Origem e histórico dos Brasões
da
Família Castañón Mattos
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BRASÃO é o conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo do escudo ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, um soberano, família, corporação, cidade etc

Na Europa da idade média, no calor das batalhas, viver ou morrer dependia de saber distinguir o amigo do inimigo. Essa era uma tarefa difícil, pois os cavaleiros lutavam cobertos por armaduras. Assim, cada combatente costumava decorar seu escudo e sua túnica com um distintivo único, que o diferenciava dos demais.
Surge então a Heráldica, nome proveniente do inglês "heralds" que eram os homens encarregados pelos reis para desenhar os brasões. Arte que nasceu para atender a nobres e cavaleiros, expandiu-se com o surgimento dos reinos e cidades, onde cidadãos importantes recebiam a sua cota de armas.
Praticamente todas as famílias de origem européia têm o seu brasão registrado nos antigos livros de armas.


Castañón, sobrenome de origem espanhola. Os deste apelido trazem sua origem do reino de Leão; e um de seus mais antigos solares foi em Nembra. Lugar das Astúrias de Oviedo. Cristobal Castañón, nobre fidalgo desta linhagem, fez seu assento em Murica, casou-se com Dona Maria Gallego, de ilustre família. Há registro de uma outra nobre linhagem das Astúrias e Leão, com antigo solar e casa conhecida na paróquia de Nembra, do conselho de Aller e partido judicial de Labiana (Oviedo). Um ramo se estabeleceu na vila de Mieres, do partido judicial de Póla de Lena (Oviedo).
Registra-se Alejandro Castañón, nascido em 03.05.1910, San Pedro Sacatepequez, San Marcos, Guatemala. Registra-se Bernardina Castañón Ardiano, nascida em 1921, San Marcos, Guatemala. Registra-se Catarino Jesus Castañón Orozco, nascido em 25.11.1890, San Pedro Sacatepequez, San Marcos, Guatemala. Registra-se Eduvina Floridalma Cardona Castañón, nascida emn 26.11.1959, San Pedro Sacatepequez, San Marcos, Guatemala. Registra-se Eulogio Catarino Castañón Bamaca, nascido em 03.06.1845, San Miguel Ixtahuacan, San Marcos, Guatemala. Registra-se Felipa Castañón Mateo, nascida em 12.06.1875, san Carlos Quezaltenango, Guatemala. Registra-se Abraham Castañón, nascido por volta 1860; casou-se em 10.11.1881, Santa Maria Del Rio, San Luis Potosi, México. Registra-se Alberta Castañón Perez, nascida em 1884, Lampazos Del Naranjo, Nuevo Leon, México. Registra-se Alverto Gregório Castañón Zepeda, nascido em 30.05.1860, Monterrey, Nuevo Leon, México. Registra-se Adolfo Castañon Garcia, nascido em 01.10.1874, Guanajuato, México. Registra-se Aduto Castañón, nascido em 03.07.1825, Guanajuato, México. Registra-se Agueda de Castañón, nascida em 19.02.1693, Oaxaca, México. Registra-se Alexo Castañón, nascido em 24.02.1768, Zimapanm Hidalgo, México. Registra-se Alexandro Roman Castañón Samano, nascido em 28.02.1796, Xochitepec, Morelos, México.
Registra-se Adelaida Castañón, nascida em 18.02.1834, Valladolid, Espanha. Registra-se Alvino Castañón, nascido em 1880, Tangen, Espanha. Registra-se Alonso Palácio Castañón, nascido em 1760, Faro, Oviedo, Espanha. Registra-se Ana Sarmiento Castañón, nascida em 21.06.1541, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana Maria Castañón, nascida em 13.08.1713, Valdunquillo, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana Eduvigis Josefa Castañón, nascida em 22.10.1876, Badajoz, Espanha. Registra-se Ângela Castañon de la Concha, nascida em 1727, Leon, Espanha. Registra-se Ângela Castañón y Junco, nascida em 1845, Leon, Espanha. Registra-se Anselmo José Castañón Gigante, nascido em 1833, Zafra, Badajoz, Espanha. Registra-se Antonia Castañón, nascida em 03.03.1729, Valduquillo, Valladolid, Espanha. Registra-se Antonia Hernandez Castañón, nascida em 17.06.1772, Rueda, Valladolid, Espanha. Registra-se Antonia Castañón Lara, nascida em 15.05.1810, Trigueros Del Valle, Valladolid, Espanha. Registra-se Antonia Castañón, nascida em 1820, felgueras, Póla de Lena, Oviedo, Espanha. Registra-se Antonio Medina Castañón, nascido em 12.04.1703, Mayorga de Campos, Valladolid, Espanha.
Registra-se Antonio Bonifácio Castañón Buiza, nascido em Villalba de la Loma, Valladolid, Espanha. Registra-se Balthassara Maria Castañón Gigante, nascia em 06.01.1829, Zafra, Badajoz, Espanha. Registra-se Balthasara Castañón, nascida por volta de 1745, Valladolid, Espanha; casou-se com Joseph Zilleruelo em 22.09.1766, igreja de San Ildefonso, Valladolid, Espanha. Registra-se Brígida Castañón de la Fuente, nascida em 1840, Felgueras, Póla de Lena, Oviedo, Espanha. Registra-se Catalina Castañón, nascida em 09.12.1681, Valladolid, Espanha; filha de Simon e Maria Castañón. Registra-se Diego Castañón, nascido por volta de 1730, Valladolid, Espanha; casou-se com Maria Borro em 02.07.1755, igreja de San Pedro, Sahelices de Mayorga, Valladolid, Espanha. Registra-se Dominga Castañón, nascida em 1724, Conselho de Morcin, Oviedo, Espanha; casou-se com Alonso Palácio Castaño em 05.12.1739, igreja de Santa Eulália, Conselho de Morcin, Oviedo, Espanha. Registra-se Domingos Santos Palácio Castañón, nascido em 08.11.1758, Faro, Oviedo, Espanha; filho de Alonso Palácio Castaño e Domingas Castañón.


Castanho, primitivamente uma alcunha. Do adj. castanho (Antenor Nascentes, II, 340). Forma espanhola: Castaño ou Castañón (catalã) Família com solar na aldeia de Galdames, comarca de Valmaceda, em Viscaia (Espanha). A família Castaño ou Castaños, é originária de Viscaia e teve seu solar na citada aldeia de Galdames, do partido judicial de Valmaseda. Passou a Portugal D. Pedro Castanho, que fez assento na vila de Abrantes, no tempo de D. João III, rei de Portugal, em 1521, que lhe fez mercês (Anuário Genealógico Latino, I, 30). Brasil: Antiga família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, para onde passou Antônio Castanho da Silva [Tomar - 1622, Potosí, Peru], que foi morador em Parnaíba (SP), onde teve uma fazenda de cultura «com um pomar das frutas da Europa». Sucessor da administração dos bens da Capela do Alcochete, de sua família, em Tomar. Deixou numerosa descendência, pela qual correm os sobrenomes Castanho e Castanho de Almeida, de seu cas. com Catarina de Almeida, filha de Antônio de Proença, patriarca da família Proença (v.s.), de São Paulo, e de Maria Castanho, da antiga família Almeidas Castanho (v.s.), de São Paulo. Antepassados do prof. Amaury Castanho [19.11.1927, Sousas, SP -], sacerdote, diplomado em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana, Roma. Secretário da Universidade Católica de Campinas, SP. Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Campinas, SP. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.11.1882, a bordo do vapor Argentina, Manuel Castanho, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 39 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 050 - 03.11.1882]. Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Sobrenome de algumas famílias de origem judaica estabelecidas no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se Daniel Castanho, criador da Cia. das Índias Ocidentais em 1645; Gabriel Castanho, documentado nos anos de 1637 a 1639, 1641, 1642, 1644, 1645 e 1647; Isaque castanho, documentado em 1641, 1642, 1644, 1645 e 1648 [Signatário dos estatutos da Congregação Tsur Israel, no Recife, Pernambuco]; e João Castanho, documentado em 1646 (Wolff, Brasil Holandês, 28). Na Bahia, Gaspar Afonso Castanho, enviado para Portugal, penitenciado antes de maio de 1592, «cristão novo» (Wolff, Dic., I, 37). Heráldica: um escudo em campo de prata, um castanheiro de sua cor natural, e junto a ele um lobo negro (Sanches Baena, II, 44).

Castagna, Castagno, sobrenome de origem italiana, do lat. castanea [castanha], o sobrenome recorda o produtor e mercador de castanhas [Ciro Mioranza, Dic. de Sobrenomes Italianos, vol. I]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Annunziata Castagna, nasc. a 14.04.1945, em Francica, Província de Catanzaro, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Antonio Castagna, nasc. a 23.01.1947, em Franasca, Província de Catanzaro, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Antonio Castagna, nasc. a 23.10.1947, em Francica, Província de Catanzaro, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Dario Castagna, nasc. a 10.11.1921, em Alessandria, Província de Alessandria, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Elisabetta Castagna, nasc. a 08.04.1923, em Tossicia, Província de Teramo, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Erminia Castagna, nasc. a 19.01.1924, em Catanzaro, Província de Catanzaro, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Flora Castagna, nasc. a 14.11.1915, em Roma, Província de Roma, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Francesco Castagna, nasc. a 24.05.1943, em Francica, Província de Catanzaro, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Maria Castagna, nasc. a 30.09.1921, em Tossicia, Província de Teramo, Itália. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Mario Castagna, nasc. a 20.02.1914, em Civate, Província de Como, Itália.

(Histórico resumido)

Família originária da região das Astúrias, Espanha, a partir de onde estendeu-se por toda a Península Ibérica. Vários cavaleiros desta linhagem, provaram sua nobreza para ingresso nas Ordens de Alcântara (1666) e Carlos III (1797 e 1837), na Real Audiência de Oviedo (1784 e 1816) e numerosas vezes na Real Chancelaria de Valladolid.
Dom Carlos IV concedeu, em 19 de janeiro de 1797, o título de Marquês de Campofértil a Dom José Maria Castañón y Paz, cavaleiro da Ordem de Carlos III.
O brasão de armas que lhes cabe está descrito na obra Heráldica do Barão de Cobos de Belchite.

 

 

(Histórico)

Segundo afirma o Visconde de Sanches de Baena, genealogista português, em sua obra "Archivo Heráldico-Genealógico", a família Mattos tomou o sobrenome da Quinta do Matto, na freguesia de São Cibram, da Comarca de Lamego.
A referida quinta foi fundação de Dom Paio Viegas, cujo filho, Dom Hermígio Paes de Mattos, foi o primeiro que assim se apelidou.
Fizeram jus a brasão de armas em Portugal, devidamente registrado no Livro da Torre do Tombo, a folha 23.

Família das mais antigas de Portugal, pois descende dos Reis de Leão, por D. Hermigo Alboazar, senhor do castelo de Távora, e de sua mulher, D. Dórdia Osores,
de quem foi filho D. Egas Hermigues. Este D. Egas, bisneto por varonia de D. Ramiro II de Leão, casou com D. Gontinha Eriz, filha de D. Ero, conde de Lugo e um dos maiores senhores do seu tempo. Pelo seu grande valor foi D. Egas Hermigues chmado de o Bravo.
Fundou o mosteiro do Freixo, com sua mulher, de que teve D. Paio Viegas, herdado do conselho de Argos, comarca de Lamego, onde fêz a quinta de Matos, na qual viveu. Do seu matrimônio nasceu D. Hermigo Pais de Mattos, sucessor da casa paterna e primeiro do apelido, que tomou da quinta cujo senhorio tinha. Foi, também, senhor das quintas do Amaral e de Cardoso e muito devoto do mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, pelo que os cónegosregrantes de Santo Agostinho lhe deram carta de seu familiar, a fim de poder lograr as indulgências concedidas pelos Papas aos familiares da ordem. No livro dos óbitos do mesmo mosteiro, chamnado-se-lhe <<familiaris Sanctae Crucis>> se refere a sua morte, ocorrida em as nonas de Novembro.
Teve do seu casamento vários filhos, dois dos quais foram, respectivamente progenitores dos Amarais e dos Cardosos, por lhes terem cabido os senhorios das quintas do Amaral e de Cardoso, de que tomaram seus apelidos.
O filho mais velho, Paio Hermigues de Mattos, sucedeu no senhorio da quinta de Mattos e no da de Rousais, viveu em tempo de D. Sancho II e D. Afonso III, foi senhor do casal de Neomais, trazendo as referidas quintas por honra, como se vê das Inquirições, em que se lhe chama miles, e tinha muitas herdades, compradas aMartim Anes, João Moniz, João Gonçalves e Pedro Feio, situada em Ruivães, termo de Vila Boa, e na Vila de Santa Maria. Do seu Matrimônio houve geração que propagou o apelido Mattos.

Manoel de Souza da Silva, deixou, em louvor desta família, os seguintes versos..
O lugar de Mattos tem,
de Aregos no Julgado
o solar assinalado
de Mattos, e dele vem
todo o seu grêmio honrado.


As armas usadas pelos deste apelido são.: De vermelho, com um pinheiro de verde, arrancado de prata, sustido por dois leões de ouro, armados e lampassados de azul, afrontados. Timbre.: um leão sainte, de ouro, armado e lampassado de azul, tendo um ramo de pinheiro de verde na mão.

Mattos, sobrenome de raízes toponímicas, foi tirado de uma quinta com tal designação sita na comarca de Lamego. Dizem os genealogistas que esta estirpe provém de Dom Egas Hermiges, bisneto por varonia de Dom Ramiro II, Rei de Leão. Pela sua grande valentia, teve aquele Dom Egas a alcunha de o Bravo. Fundou o Convento do Freixo e fez a quinta a que acima se fez referência. Foi seu filho e herdeiro Dom Hermígio Pais de Matos, por quem se seguiu a linhagem. Por documentos, contudo, apenas podemos remontar a um cavaleiro que se chamou Paio Hermigues de Matos, contemporâneo dos reis Dom Sancho II e D. Afonso III, que era senhor daquela quinta e trazia outras por honras, como se verifica pelas Inquirições. Na sua descendência se continuou o uso daquele apelido.
De origem toponímica, tomado da propriedade da família. De mato, substantivo comum - terreno inculto em que crescem plantas agrestes; conjunto de pequenas plantas agrestes; o campo, por oposição à cidade; a roça (Antenor Nascentes, II, 195; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 834). Esta família tomou o sobrenome da quinta do Mato, na freguesia de São Cibram, comarca de Lamego, fundação de D. Paio Viegas, cujo filho D. Hermigio Paes de Matos, foi o 1.º que assim se apelidou. No século XI, na fundação do reino português, já se encontravam alí (Anuário Genealógico Latino, I, 63). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a do Capitão Álvaro de Matos, vereador [1645], que deixou numerosa descendência, do seu cas., c.1625, com Maria Filgueira [c.1603, RJ -1698, RJ], filha de Antônio Martins Palma e de Leonor Gonçalves, casal, que em cumprimento de uma promessa edificou a igreja de N. S. da Candelária, no centro da Cidade do Rio de Janeiro. Seus descendentes foram proprietários da fazenda de São Clemente, hoje o Bairro de Botafogo (Rheingantz, II, 567). Ainda, no Rio de Janeiro, os Matos de Castilho (séc. XVII). Rheingantz registra mais 17 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda, no Rio de Janeiro, originária de Portugal, a família de Custódio Manuel de Mattos [c.1779, Bartolomeu da Esperança, arceb. de Braga - a.1842, Rio de Janeiro, RJ], filho de Gregório Mattos e de Josefa da Silva, ambos naturais de Braga. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Ana Miquelina da Luz [1790, S. Pedro da Miragaia, Porto - Rio de Janeiro, RJ], filha de Manuel André da Luz e de Custódia André, ambos de S. André de Cabedelo, no Porto. Vieram para o Brasil em 1809 em virtude da invasão francesa. No Rio estabeleceram-se numa fazenda à atual rua das Laranjeiras, conhecida pelo nome Areal. Foram pais, entre outros, de Margarida Amália de Mattos [30.04.1819, Rio de Janeiro, RJ - 17.04.1912, Petrópolis, RJ], que deixou geração do seu cas., a 22.06.1842, Rio de Janeiro, com Constantino José Alvares Pinheiro [Braga, Portugal - 20.04.1888, Rio de Janeiro, RJ], filho de Anacleto José Alvares Pinheiro e Custódia Maria Rodrigues. Deixaram uma prole de 14 filhos, entre eles, Margarida Pinheiro [25.05.1842, Rio de Janeiro, RJ - 26.04.1926, idem], que do seu cas., a 16.09.1865, com Guilherme de Castro [26.04.1839, Ilha Terceira - 12.08.1890, Rio de Janeiro, RJ], nasceu Margarida de Castro [24.07.1866, Rio de Janeiro, RJ - 25.04.1938, idem], que por seu cas., a 24.07.1884, na importante família Vidal Leite Ribeiro (v.s.), de Minas Gerais, tornou-se, em 1887, a baronesa de Santa Margarida. Para o Estado do Pará, entre outras, cabe registrar a família de Lourenço de Matos, proprietário de uma sesmaria no rio Ubituba [concedida a 08.08.1725]. Deixou importante descendência, entre ela: I - o filho, Sargento-Mor Manuel Lorenço de Matos [c.1727 -], que deixou geração do seu cas. com Maria Leonarda Moreira; II - o neto, Major Severiano Eusébio de Matos [c.1756 -], de quem descendem os Wilkens de Matos, por seu cas. com Teresa Joana Wilkens, filha do engenheiro tenente Henrique João Wilkens; III - o bisneto, Raimundo Severiano de Matos, cônego arcediago da Sé do Pará, por Decreto Imperial de 15.03.1854. 8.º Chantre da Cetdral de Belém [07.12.1838]; IV - o bisneto, Coronel Manuel Lourenço de Matos, que segue na linha natural; V - o bisneto, João Henrique de Matos [07.04.1784, Barcelos, Comarca do Rio Negro, AM - 08.08.1857, Rio Curuí, AM], vereador 1a Câmara Municipal de Belém, PA [1845-48]. Sentou Praça voluntariamente como Cadete, servindo na Guarnição da Fortaleza de Macapá. Membro do Governo Provisório do Pará [1823], quando Capitão de Artilharia. Tenente-coronel reformado do 5.º Batalhão de Artilharia de Posição de 1.ª Linha [1838]. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Com geração; VI - o terceiro neto, João Wilkens de Matos [1822-1889], barão de Maruiá - que segue adiante, na linha natural; VII - Tenente Manuel Raymundo de Matos, nomeado para o corpo de Infantaria do Estado do Pará [16.07.1891]; VIII - Sebastião Severiano de Matos, nomeado Secretário da Capitania dp Porto do Estado do Pará [20.08.1891]. Importante família de Taubaté, São Paulo, com ramificações no Rio de Janeiro. Procede de Antônio José de Matos, nat. de Braga. Negociante. Morou em Taubaté e em Itú. Deixou geração de seu cas., c.1790, em Guaratinguetá, com Quitéria Moreira da Costa, de Taubaté. Antiga família da Bahia, procedente do Desemb. Fernando de Mattos e de Maria Fernandes, naturais de Viana. Entre outros, tiveram os seguintes filhos: Inácio de Mattos, nat. de Viana, que passou para Bahia, onde cas., c.1675, com Helena Fernandes, nat. da Bahia, filha de Antônio Fernandes Aicochete e de Maria Alvarez; e Úrsula de Matos, que foi cas. com Manuel Pinto de Carvalho. Deste último casal, foi filho, o Capitão Inácio de Matos Pinto de Carvalho, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real [1755], com geração na Bahia. No Acre, cabe registrar o cap. José de Matos, listado entre os primeiros povoadores nas margens do rio Acre, por volta de 1878. Era sobrinho do povoador Carvalho e Melo (v.s.) (Castelo Branco, Acreania, 183). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, onde chegou Manuel Pereira de Matos, natural de Portugal, falecido em Guaratinguetá, SP, onde teve casa comercial. Filho de Serafim Pereira Gonçalves e de Catarina de Souza. Deixou geração do seu cas., a 17.03.1884, com Maria Benedita Marcondes Guimarães, filha de Francisco Marcondes Guimarães, citado no verbete da família Marcondes Guimarães (v.s.), de São Paulo. Com geração, por onde corre o sobrenome Matos, citada em Os Galvão de França, Carlos Eugênio Marcondes de Moura, I, 200. Sobrenome de uma antiga família de origem portuguesa, estabelecida na Bahia, onde chegou Inácio de Matos, natural de Viana, filho do desembargador Fernandes de Matos e de Maria Fernandes, ambos de Viana. Com geração do seu cas. com Helena Fernandes, natural da Bahia, filha de Antônio Fernandes Alchochete e de Maria Alvares, moradores na freguesia da Sé, Salvador, BA. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Dr. Manuel de Matos, natural da Bahia. Matriculado a 07.12.1695, na Universidade de Coimbra. Bacharel [04.06.1700]. Formatura [21.05.1701]. Licenciado [20.07.1701]. Grau de Doutor [21.08.1701]. Leitura de Bacharel [1702]. Deputado da Inquisição de Lisboa de que tomou juramento a 16.02.1718. Deputado da Inquisição de Coimbra em 03.1718; II - a filha, Úrsula de Matos, nascida por volta de 1680, de quem descendem os Pinto de Carvalho (v.s.), da Bahia, e avó do bacharel Manuel de Matos Pinto de Carvalho. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, onde chegou João Batista de Matos, nasc. em Lisboa por volta de 1641 e fal. no Rio (Candelária) a 01.08.1717, filho do capitão Francisco Luís Lobo e de Catarina de Sene. Com geração do seu cas. por volta de 1671 com Micaela Pedrosa, nasc. no Rio (Sé 3º, 111) bat. a 18.5.1653, fal. antes de 1723, neta de Luis Barbalho Bezerra, membro da antiga e tradicional família Barbalho Bezerra (v.s.), de Pernambuco [Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVII, onde chegou Luísa de Matos, nasc. em Portugal e fal. no Rio (Candelária 3º, 118) a 07.05.1709. Com geração do seu cas. com Antônio Antunes, nasc. por volta de 1620, fal. antes de 1681. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, o licenciado José Antunes de Matos, nascido em Lisboa, e falecido a 29.11.1742, no Rio de Janeiro; II -.a filha, soror Maria do Nascimento, nasc. por volta de 1653, religiosa professa no mosteiro de Vila Longa, em Portugal.[Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVII, onde chegou Francisco Álvares de Matos, nasc. por volta de 1626 (em Portugal?) e fal. no Rio (Candelária 2º, 104) a 08.05.1693, casado em primeiras núpcias por volta de 1656 com Isabel Esteves, nasc. por volta de 1636 e fal. no Rio (Candelária 2º, 18) a 13.04.1674. Casado, em segundas núpcias, por volta de 1676, com Antonia Coutinho, nascida no Rio de Janeiro [bat. 22.02.1643], onde faleceu a 27.07.1709, filha de Pantaleão Duarte Velho e de Maria Coutinho. Com geração, nos dois casamentos. Pais, entre outros, do primeiro matrimônio, do licenciado padre José Alvares de Matos, nasc. no Rio de Janeiro [bat. 02.08.1657]:[Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, onde chegou Antonio José de Matos, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Ilha do Faial. Filho de Francisco da Costa Matos e de Rosa Maria, naturais da Ilha do Faial. Com geração do seu cas., por volta de 1784, com Catarina Antonia da Encarnação, natural do Rio Grande, filha de Manuel Gonçalves Mancebo, patriarca desta família Gonçalves (v.s.), do Rio Grande do Sul. Foram pais de Emerenciana Antonia da Encarnação [05.10.1787, Rio Pardo, RS -], que deixou geração do seu cas. com Fortunato Luiz Barreto [bat. 07.03.1777, Rio Pardo, RS -], neto Manoel de Oliveira Luiz, patriarca da família Queiroz e Vasconcelos (v.s.), do Rio Grande do Sul. Destaque: Cleofe Person de Matos [1918, (Rio de Janeiro, RJ -], musicóloga e regente coral. Fundadora e diretora da Associação do Canto Coral, do Rio de Janeiro, que deu concertos memoráveis, inclusive na catedral de Chartres (França). Presidente da Sociedade Brasileira de Musicologia e membro da Academia Brasileira de Música (1983). Autora do Catálogo temático das obras do padre José Maurício (1970). Maior autoridade no Padre-mestre, do qual tem importante biografia por imprimir-se [Enciclopédia Delta-Koogan]. Linha Africana: No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de João de Matos, que deixou geração, em 1656, com Violante, «negra», escrava de Antônio da Silva Ferreira (Rheingantz, II, 571). Linha Natural: Coronel Manuel Lourenço de Matos, bisneto daquele patriarca paraense - citado acima [item IV]. Alferes do 3.º Regimento de Infantaria de Linha da Cidade de Belém [doc. 1820]. Coronel de Milícias da Ilha Grande de oanes [Ilha de Marajó]. Deixou importante descendência, de seua união com Teresa Romana das Chagas, com quem não foi casado. Entre os descendentes desta união, registram-se: I - o filho, o engenheiro civil, João Wilkens de Matos [08.03.1822, Belém, PA - 03.05.1889, RJ], fez seus estudos de matemática e engenharia civil, nos EUA. Lente do Lyceu Paraense. Diretor da Instrução Pública, do Pará. Secretário da Prov. do Amazonas. Diretor Geral das Obras Públicas, no Amazonas. Deputado Provincial e Geral, em duas legislaturas, pelo Amazonas: 9.ª [1853] e 15.ª [1872]. Presidente das Províncias do Amazonas [26.11.1868 - 08.04.1870] e do Ceará [12.01.1872 - 30.10.1872]. Cônsul do Brasil na Guiana Francesa e depois no Peru [1857-1868]. Chefe da Seção da Secretaria de Agricultura e Diretor dos Correios. Coronel reformado da Guarda nacional. Presidente da Sociedade Auxiliadora das Indústrias Nacional. Presidente da Imperial Sociedade dos Amantes da Instrução. Comendador das Ordens da Rosa e de Cristo, de Portugal. Cavaleiro da Ordem de Cristo, do Brasil. Foi agraciado (dec. 30.03.1889) com o título de barão de Maruiá. Foi cas. com sua prima Joana Wilkens de Matos, filha de João Henrique de Matos - citado acima (item V).
Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 04.04.1666, a condenação de três (3) anos de degredo para o Brasil, de Garcia de Matos, «cristã-nova», natural de Campo Maior e moradora em Lisboa. Esposa de Manuel Lopes Moscatel, contratador.
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Sobrenome de uma família de origem judaicaestabelecida, no Brasil, durante o período holandês [Pernambuco], à qual pertence Izaque Rodrigues de Matos, documentado no ano de 1648 [signatário do estatuto da Congregação Tsur Israel, no Recife] (Wolff, Brasil Holandês, 56) (Wolff, Dic.I, 113).
Nobreza Titular: I - Firmo José de Matos [01.06.1825, PE - 28.04.1895, a bordo do paquete Ladário, em viagem para Corumbá, onde residia]. Desemb. e Deputado. Foi agraciado, por Dec. de 24.08.1889, com o título de barão de Casalvasco; II - engenheiro civil, João Wilkens de Matos [1822-1889], barão de Maruiá - citado acima, ramo do Par. Foi cas. com sua prima Joana Wilkens de Matos, filha de João Henrique de Matos - citado acima (item VI), e no texto referente a Linha Natural (item I).
Heráldica: um escudo em campo vermelho, com um pinheiro d everde arrancado de prata, sustido por dois leões de ouro, armados de azul, afrontados. Timbre: um leão sainte, de ouro, tendo um ramo de pinheiro de verde na mão direita (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 24).


Armas

De vermelho, um pinheiro de verde, arrancado de prata, sustido por dois leões de ouro, armados e lampassados de azul, afrontados. Timbre: um leão de ouro sainte, armado e lampassado de azul, tendo um ramo de pinheiro verde na garra da pata direita.


Títulos de Nobreza em Portugal

• Barões de Manique do Intendente
• Condes da Ega
• Condes de Armamar
• Condes de Bracial
• Condes de Cunha Matos
• Condes de Mendia
• Condes de Penela
• Marqueses de Mendia
• Senhores do Morgado de Velude
• Viscondes de Cunha Matos
• Viscondes de Manique do Intendente
• Viscondes de Nossa Senhora do Porto de Ave
• Viscondes de Santiago de Cacém


Cargos e Profissões no Reino de Portugal

• Cavaleiros da Ordem de Cristo
• Deputados
• Diplomatas
• Escritores
• Professores

Cavaleiros da Ordem de Cristo

Dom Raimundo de Mendia y Cunha Matos, 1º conde de Cunha Matos
* Brasil, Rio de Janeiro 21.3.1849 + Lisboa 15.10.1910

Pai: Dom José Mateus de Mendia y Elorza * nascido em 1820
Mãe: Maria Eugénia da Cunha Matos * nascida em 1820
Casamento : Paris, Igreja de São Francisco de Sales 15.11.1882
Com: Dona Eugénia Francisca Margarida de Rivero y Pacheco * nascida em 22.11.1852

Filhos do Casamento :
• Dona Maria Eugénia Rivero de Mendia * 6.8.1883, casou-se com Dom Joaquim Maria Henriques Pereira de Faria Saldanha e Lancastre

Raimundo José da Cunha Matos
* Faro 1776 + Brasil, Rio de Janeiro 1839
Pai: Alexandre Manuel da Cunha Matos * nascido em 1750
Mãe: Isabel Teodora Cecília de Oliveira Fontes * nascida em 1750
Casamento
Com: Maria Venância de Fontes Pereira de Melo * nascida em 1805

Filhos do Casamento I:
• Maria Eugénia da Cunha Matos * nascida em 1820 casou-se com Dom José Mateus de Mendia y Elorza
• Grácia Ermelinda de Fontes Pereira de Mello da Cunha Mattos
• Libânio Augusto de Fontes Pereira de Mello da Cunha Mattos * casou-se com Maria José Lima Fonseca Gutierrez


Deputados

José Maria Braamcamp Freire de Matos
* Évora 14.9.1868 + Lisboa 10.4.1953
Pai: José Maria de Sousa Matos nascido em 24.12.1827
Mãe: Maria Inácia Braamcamp Freire da Rocha nascida em 28.8.1836

Casamento Évora 21.11.1898
Com: Maria do Anjo Barahona Fragoso e Mira *nascida em 12.2.1877


Filhos do Casamento :
• Maria de Lourdes Barahona de Matos Braamcamp * nascida em1.10.1899 casou-se com Manuel da Fonseca Figueiredo

José Maria Braamcamp também foi:
• Egenheiro (Universidade de Gand, Bélgica)
• Deputado
• Diplomata
• Escritor


Características da Região de Origem

Os MATTOS são oriundos da região da Beira, que se localiza na região de Montanhas de Portugal.

Viseu é a capital do Distrito da Beira. Pensa-se que a fundação de Viseu data de 500 AC, no entanto , 1400 anos antes, crê-se na existência de uma povoação pré-histórica muito importante. Viriato chefe dos Lusitanos na luta contra os Romanos que invadiram a península Ibérica, tinha em Viseu a sua fortificação mais importante , a célebre Cava Viriato, que era um campo entreicheirado e de defesa. El-Rei Dom Duarte, nasceu em Viseu e seu irmão, o infante Dom Henrique, foi seu primeiro Duque. Viseu costuma ser designada por “ Antiqua et Nobilissima Cidade” ou por “ Cidade Jardim”, pela quantidade e beleza dos seus jardins e parques.

Outra cidade importante é Guarda, e não tem esse nome pôr acaso, pois é a cidade portuguesa situada na maior altitude, cerca de 1.040 metros ao nível do mar, na vertente da Serra Estrela, que é a mais alta de Portugal, por volta de 2.000 metros de altitude. A Guarda foi fundada pelos Romanos no século II AD, que a denominaram “ Laucia Oppidana “. Foi Dom Sancho I , segundo rei de Portugal quem lhe deu foral em 1.199, alargou e fortificou a cidade, tornando-se um importante centro estratégico de defesa das fronteiras portuguesas.
Lamego: esta cidade que data dos tempos dos Romanos, é dominada por duas elevações, onde se situam, respectivamente às ruínas dum Castelo do século XII e o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios do século XIII. Foi nesta cidade que se reuniu pela primeira vez, a assembléia representativa do Clero, da Nobreza e o do Povo, que reconheceram nesta ocasião Dom Afonso Henriques como 1º Rei de Portugal.

Matos Costa, família originária de Portugal estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou Joaquim de Matos Costa [1789, Braga - 1850, RJ], filho do Dr. Manuel José de Matos dos Santos Carvalho e de Emerenciana da Costa Leal. Deixou numerosa descendência do seu casamento em 1823, com Emiliana Cândida Faro [1796, RJ - 1844, RJ], filha do barão do Rio Bonito, Joaquim José Pereira de Faro, patriarca desta família Faro (v.s.), do Rio de Janeiro. Foram pais, entre outros, de: I - Isabel Augusta de Matos Costa [1837, Rio, RJ - 19.01.1886, idem], que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Aguinaga (v.s.), do Rio de Janeiro; e II - Emerenciana Cândida de Matos Costa, que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Lizarralde (v.s.), do Rio de Janeiro.


Matos Guerra, importante família de origem portuguesa, estabelecida na Bahia, procedente de Pero Gonçalves de Matos, natural da vila de Guimarães, Braga, que deixou geração do seu cas., por volta de 1605, com Margarida Alves, natural da Vila de Guimarães, Braga. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Gregório de Matos, natural da vila de Guimarães, Braga, que deixou de seu cas., c. 1630, com Maria da Guerra, filha de Tomé Fernandes da Costa e de Maria da Guerra; II - o neto, o famoso poeta Gregório de Matos Guerra (07.04.1633, Salvador, BA - 1696, Recife, PE), dito apenas Gregório de Matos. Poeta brasileiro da fase barroca. Celebrizou-se como poeta satírico dos mais irreverentes, o que lhe valeu a alcunha de “Boca do Inferno”. Sua obra depara problemas de atribuição autoral e de fixação de texto. Patrono da cadeira n.º 16 da Academia Brasileira de Letras [Enciclopédia Delta-Koogan]. Matriculado na Universidade de Coimbra [12.09.1652]; em Cânones [08.10.1653]. Bacharel em Direito [12.07.1660]. Formatura [24.03.1661]. Leitura de Bacharel [1662]. Exerceu a advocacia em Lisboa. Juiz do cível em Lisboa [1671]. Veio para o Brasil, onde, apenas com ordens menores, foi tesoureiro-mor da catedral e vigário-geral. Não querendo tomar ordens sacras, contraiu matrimônio e dedicou-se à advocacia; III - a neta, Felipa de Matos, irmã do anterior, natural da Bahia, que deixou geração do seu cas. com o capitão Domingos Dias de Matos, natural de Valongo, Portugal - chefes desta família Dias de Matos (v.s.), da Bahia. Natural da vila de Guimarães, Braga.

Matos Vieira, importante família estabelecida no Rio de Janeiro, à qual pertence Domingos de Matos Vieira, que deixou importante descendência de seus dois casamentos: o 1.º cas., c.1817, com uma integrante da família Leitão da Cunha (v.s.), do Pará; e o 2.º cas., c.1832, com Emília Carlota Darrigue, da importante família Darrigue (v.s.), do Rio de Janeiro. Entre os descendentes do casal, registra-se: I - o filho, Joaquim de Matos Vieira [12.11.1836, Rio, RJ - 28.03.1908, Lisboa], seus restos mortais foram transladados para o cemitério Père Lachaise em Paris. Foi agraciado com o título [Dec. 06.04.1889] de barão de Matos Vieira. Deixou geração de seu cas., em 04.01.1873, no Rio, com Ana Elisa de Oliveira Martins [1839, RJ - 1912, Paris], filha de Francisco de Oliveira Martins, patriarca desta família Oliveira Martins (v.s.), do Rio de Janeiro; II - a neta, Ana Guilhermina de Matos Vieira [17.06.1878, Rio, RJ - 09.01.1943, idem], matriarca da família Canet (v.s.), do Rio de Janeiro.


Mattos, sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil a 15.06.1885, a bordo do vapor Savoie, João Godinho de Mattos, natural de Portugal, 24 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 232 - 15.06.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, Duarte de Mattos, natural de Portugal, 37 anos de idade, com destino a Leme, SP. Trouxe em sua companhia a esposa, Jacintha Mattos, natural de Portugal, 35 anos de idade, e os seguintes filhos: I - Manoel, natural de Portugal, 13 anos de idade; II - Maria, natural de Portugal, 11 anos de idade; III - Marianno, natural de Portugal, 10 anos de idade; IV - Antonio, natural de Portugal, 8 anos de idade; V - José, natural de Portugal, 4 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 140 - 06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 03.03.1883, a bordo do vapor Viela, Belarmino Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 20 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 098 - 03.03.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 10.03.1883, Domingos de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 29 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 100 - 10.03.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 10.03.1883, Sebastião de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 17 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 100 - 10.03.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 01.11.1883, a bordo do vapor Rio Plata, Jeronimo Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 37 anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 168 - 11.01.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 31.01.1884, Antonio de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 29 anos de idade, com destino a Ressaca, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 006 - 31.01.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 20.02.1884, Antonio de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 30 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 010 - 20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 19.04.1884, José Gomes Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 24 anos de idade, com destino a Santa Bárbara, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 042 - 19.04.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 19.05.1884, Luis de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 29 anos de idade, com destino a Santos, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 050 - 19.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 17.08.1884, João de Mattos, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 32 anos de idade, com destino a Caldas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 088 - 17.08.1884].